Às vezes, antes de adormecer, dou por mim a recordar o meu dia. O que fiz, o que podia ter feito, o que senti, e o poderia sentir se tivesse essa oportunidade...
Rebolo nos lençóis, desespero. Os meus pés ficam enroscados num tecido imenso, que me abraça até ao pescoço. À noite canso-me. Transpiro, empurro o lençol para trás. Sinto uma infinita falta daquilo que me costuma embalar. Já não me cobre a cabeça, já não suporta a minha falta de juízo... já não há o quentinho, que, mesmo por pouco tempo, me costumava acompanhar.
Volto a puxar para mim os cobertores... volto a aconchegar-me no lençol. Ele já está frio, passam horas, agarro-me à almofada que me quer sufocar.
Não me sinto bem, seja qual for o tecto do sono. Falta-me o amparo. Falta-me o resguardo. A insónia que me assombra o quarto tem de ser travada por alguém. Numa cama de casal não pode dormir um só “ninguém”. Porque ninguém vai adormecer...
Rebolo nos lençóis, desespero. Os meus pés ficam enroscados num tecido imenso, que me abraça até ao pescoço. À noite canso-me. Transpiro, empurro o lençol para trás. Sinto uma infinita falta daquilo que me costuma embalar. Já não me cobre a cabeça, já não suporta a minha falta de juízo... já não há o quentinho, que, mesmo por pouco tempo, me costumava acompanhar.
Volto a puxar para mim os cobertores... volto a aconchegar-me no lençol. Ele já está frio, passam horas, agarro-me à almofada que me quer sufocar.
Não me sinto bem, seja qual for o tecto do sono. Falta-me o amparo. Falta-me o resguardo. A insónia que me assombra o quarto tem de ser travada por alguém. Numa cama de casal não pode dormir um só “ninguém”. Porque ninguém vai adormecer...